quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Como cuidar do umbigo do bebê

Por que os bebês ficam com o coto do cordão umbilical?

O cordão umbilical ligava o bebê à placenta dentro do útero, e era o responsável pelo transporte dos nutrientes e do oxigênio necessários à sobrevivência dele.

Quando o bebê nasce, o cordão umbilical é cortado, num procedimento indolor, e um pedacinho (o coto) de 2 a 3 centímetros ainda fica ligado à barriga do recém-nascido.

 

Quanto tempo o cordão vai demorar para cair?

Entre 10 e 21 dias depois do nascimento, o coto umbilical vai secar, ficar preto e cair. No lugar dele fica uma pequena ferida, que leva de uma semana a 10 dias para cicatrizar.

O dia da queda do umbigo varia muito de criança para criança. Às vezes, o cordão pode demorar até mais do que 21 dias para cair, sem que haja maiores problemas. Em caso de demora, contate o pediatra da criança só para ter certeza de que tudo está correndo como o esperado.

 

O umbigo precisa de algum cuidado especial?

O coto umbilical tem de ser mantido limpo e seco para evitar infecções. Bactérias que vivem naturalmente em nossa pele podem provocar infecções no coto.

Em regiões sem condições de higiene, a contaminação do coto umbilical pode levar ao tétano, uma infecção muito perigosa para recém-nascidos.

Os médicos brasileiros costumam orientar as mães a passar um cotonete com álcool a 70% (vendido nas farmácias) no coto, em todas as trocas de fralda, e deixá-lo secar naturalmente. Você pode cobrir o coto com a fralda, quando ele estiver bem sequinho, mas não coloque nenhum tipo de faixa.

Lave sempre as mãos antes de cuidar do umbigo. Também lave as mãos antes e depois da troca de fralda.

Se o coto ficar sujo de cocô ou xixi, limpe-o bem com água e sabão ou só com água. Como o cocô do bebê é gorduroso, é melhor usar sabonete para eliminá-lo. Depois aplique o álcool.

Em outros países, o cuidado com o umbigo pode ser diferente. Em alguns, a orientação médica é de não passar nada no umbigo, nem álcool, para que ele seque mais rápido. Em outros lugares, a recomendação é de não molhar o coto, portanto não se dá banho no recém-nascido enquanto o umbigo não cai.

No Brasil, porém, os especialistas indicam o banho desde o primeiro dia de vida, sem problemas. Basta secar bem o coto e passar o álcool antes de fechar a fralda.

 

Está saindo do umbigo uma secreção que parece pus. É perigoso?

É normal que o coto tenha algum tipo de secreção amarelada, até parecida com pus, mas isso não significa que ele esteja infeccionado. A secreção pode ter um leve cheiro desagradável.

Também é normal aparecer um pouquinho de sangue na fralda ou na roupinha que tiver ficado em contato com o coto.

Se você estiver preocupada com a aparência ou com o cheiro do coto, peça para o médico dar uma olhada.

 

Com o que devo me preocupar?

Procure o médico se:

• O bebê tiver febre, ficar letárgico (quietinho demais), começar a mamar pouco ou parecer não estar bem.

• O umbigo e a área em torno dele estiverem inchados ou vermelhos.

• O coto umbilical ficar inchado ou com mau cheiro muito pronunciado (um pouco de cheiro menos agradável é normal).

 

O umbigo caiu, mas ficou uma feridinha. O que faço?

Depois que o coto cai, demora ainda entre sete e 10 dias para o umbigo cicatrizar completamente. Pode ser que apareça um pouquinho de sangue na fralda, o que é normal.

Continue limpando com o álcool 70%, várias vezes ao dia.

Às vezes, o umbigo leva mais tempo para cicatrizar, e pode aparecer uma carne esponjosa no local. Desde que não haja mau cheiro ou sinal de infecção, não há razão para se preocupar, esse tecido logo vai desaparecer.

Se o umbigo continuar sangrando, fale com o pediatra, porque ele pode cauterizar o local com nitrato de prata.

 

Depois que o coto caiu, o umbigo ficou alto. O que é isso?

Quando o umbigo da criança fica saltado, é provável que se trate de uma hérnia umbilical. As hérnias umbilicais são muito comuns e podem afetar até 20 por cento dos bebês. Normalmente elas não exigem tratamento e se resolvem sozinhas.

Converse com o pediatra do bebê. Ele vai acompanhar a hérnia nas consultas até depois do primeiro aniversário da criança, para aí sim decidir se é necessário algum tratamento ou não.

Nunca coloque nada sobre o umbigo do bebê para "deixá-lo para dentro".
 
Leia mais sobre as hérnias umbilicais. 
 
Escrito para o BabyCenter Brasil  

2 comentários:

  1. Adorei este blog, mais porém tenho uma duvida em relação as vacinas que as gestantes devem tomar, estou com 6 semanas, estou com minhas vacinas em dias, mas a ultima dose no dia 21/11/2007 gostaria de saber se devo tomar as vacinas novamente?Obrigada, aguardo pela resposta.

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  2. Sobre a vacinação, separei esse artigo abaixo, no entando, recomendo sempre consultar um médico ginecologista.

    "O ideal é que todas as mulheres sigam corretamente o calendário de vacinação, antes de engravidarem. Assim, já estariam imunizadas contras as principais doenças e passariam uma gestação tranqüila e sem riscos.
    O calendário de vacinação da gestante consiste em administrar três doses da vacina dT (dupla adulto contra difteria e tétano), com intervalos de dois meses entra a mesmas. Para melhor proteção ao bebê, a terceira dose deve ser aplicada até duas semanas antes do parto.
    No calendário de vacinação da gestante, pode ser incluída vacina contra hepatite B, desde que indicada pelo médico ginecologista.
    Não há nenhuma evidência de que a administração em gestantes de vacinas de vírus inativados ou de bactérias mortas, toxóides (toxóide tetânico e toxóide diftérico) e de vacinas constituídas por componentes de agentes infecciosos (vacina contra infecção meningocócica e vacina contra hepatite B, por exemplo) acarrete qualquer risco para o feto (Manual de Vacinação, 2001).
    As vacinas vivas (vacina contra sarampo, contra rubéola, contra caxumba, contra febre amarela, BCG) são contra-indicadas em gestantes. Contudo, quando for muito alto o risco de ocorrer à infecção natural pelos agentes dessas doenças (viagens a áreas endêmicas ou vigência de surtos ou epidemias), devem-se avaliar cada situação, sendo válido optar-se pela vacinação quando o benefício for considerado maior do que o possível risco (Manual de Vacinação, 2001).
    Grávida comunicante de caso de sarampo, com condição imunitária desconhecida, deve receber imunoglobulina humana normal (imunização passiva) (Manual de Vacinação, 2001).
    Após a vacinação com vacinas de vírus vivos recomenda-se evitar a gravidez durante um mês. Entretanto, se a mulher engravidar antes desse prazo, ou se houver aplicação inadvertida durante a gestação, o risco é apenas teórico, e assim não se justifica o aborto em nenhum desses casos (Manual de Vacinação, 2001)."

    Fonte: Portal Educação
    http://www.portaleducacao.com.br/enfermagem/artigos/8070/calendario-de-vacinacao-de-gestantes

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