sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Lingeries para gestantes

O uso de lingeries adequadas é indispensável durante a gravidez. A maternidade exige cuidados especiais. Nessa fase, o corpo da mulher sofre grandes mudanças, que podem gerar desconforto.

Escolher a lingerie certa ajuda a prevenir transtornos durante a gravidez, como problemas de circulação e, danos ao corpo, como o surgimento de estrias no pós-parto.

O ideal é aposentar as calcinhas tipo tanga e os sutiãs com armação e bojo durante a gravidez e escolher peças próprias para gestantes, que garantem conforto e sustentam a barriga e os seios, muito mais pesados nessa fase.
O mercado oferece milhares de modelos. As peças sem costura e de cintura alta são muito recomendadas. Opte pelas feitas em microfibra ou algodão com elastano, que não causam alergias e deixam a pele respirar.

As calcinhas mais modernas têm um cinto elástico que dá suporte e não comprime a barriga nem incomoda o bebê. Alguns modelos têm as laterais e frente inferior em tecido reforçado e se expandem conforme o bebê cresce. Alguns modelos são recomendados para os primeiros meses e outros para o final da gestação. Não deixe de verificar essas informações na embalagem antes de comprar

Algumas das inovações nessa área incluem lingeries com recorte anatômico que prometem aliviar as dores lombares tão comuns durante a gestação. Outras têm proteção contra ondas eletromagnéticas na barriga e tecidos antiestáticos para auxiliar todo o processo da gestação. Alguns modelos, inclusive, são projetados com características terapêuticas e antibacterianas.

O sutiã também merece muita atenção. Ele deve ter tiras largas que sustentem o peso dos seios e não machuquem a pele.

Lembre-se que mesmo após a gravidez os cuidados devem continuar. As lingeries próprias para o pós-parto ajudam o corpo a retomar a antiga forma.

Paula R. F. Dabus

As queixas mais frequentes das gestantes

A maioria das queixas apresentadas a seguir diminui ou desaparece sem o uso de medicamentos.

Os medicamentos devem ser evitados ao máximo.

Caso essas queixas não desapareçam ou sejam persistentes podem ser manifestações de doenças mais complexas.

Náuseas e vômitos
São comuns no início da gestação. Quando ocorrem no final da gestação podem estar associados a doenças importantes, devendo ser sempre comunicado ao seu médico. 

As orientações para a gestante são as seguintes: fracionar a dieta (comer mais vezes e menos a cada vez), evitar frituras, gorduras e alimentos com cheiro forte ou desagradável; evitar líquidos durante as refeições e ingerí-los de preferência nos intervalos. 

Quando os sintomas forem muito freqüentes seu médico irá avaliar a necessidade do uso de medicações.
Pirose - azia - queimação 

É comum a partir do segundo trimestre da gestação. Geralmente melhora com dieta fracionada, diminuindo as frituras, café, chá, pimenta, chimarrão, álcool e fumo. 

Medidas gerais como não deitar após as refeições e elevar a cabeceira do leito também são benéficas.
A critério médico, a gestante poderá fazer uso de medicamentos. 

Sialorréia - excesso de saliva
Muito comum no início da gestação, orienta-se deglutir a saliva e seguir mesmo tratamento indicado para náuseas e vômitos. 

Fraquezas e desmaios
Podem acontecer após mudanças bruscas de posição e também quando a gestante ficar sem se alimentar.

Gestantes não devem fazer jejum prolongado.

Geralmente deitar de lado (esquerdo preferencialmente) respirando calma e profundamente melhora a sensação de fraqueza e desmaio. 

Hemorróidas
São comuns principalmente nos últimos três meses de gestação, após o parto e também em gestantes que já apresentavam o problema antes da gravidez. 

As gestantes devem procurar manter o hábito intestinal regular (manter o intestino funcionando bem). Sempre que as fezes estiverem endurecidas, causando dificuldade para evacuar, as hemorróidas podem sangrar ou doer. 

Dietas ricas em fibras e a ingestão de líquidos auxiliam o funcionamento dos intestinos. 

Corrimento vaginal
O aumento do fluxo vaginal (leucorréia, corrimento) é comum em gestantes. O fluxo vaginal normal não causa coceira, mau cheiro, ardência ou dor nas relações.

Consulte seu médico se apresentar os sintomas acima.

Quando ocorre ruptura da bolsa das águas (um dos sinais de parto) a paciente pode referir aumento do corrimento vaginal. É sempre necessário avisar seu médico quando houver suspeita de ruptura da bolsa com saída de líquido amniótico. 

Queixas urinárias
O aumento do número de micções é comum na gestação, principalmente no início e no final da gestação por aumento uterino e compressão da bexiga. Como a infecção urinária é mais comum em gestantes, sempre que houver ardência para urinar, dor, sangue na urina ou febre seu médico deve ser comunicado. 

Falta de ar - dispnéia - dificuldade para respirar
O aumento do útero e o aumento da freqüência respiratória da gestante podem ocasionar esses sintomas. Geralmente o repouso, deitada de lado, alivia a sensação de falta de ar. Se houverem outros sintomas associados (tosse, febre, inchaço) pode haver doença cardíaca ou respiratória associada. 

Dor nas mamas
As mamas aumentam de volume durante a gestação o que freqüentemente causa dor. 

A gestante deverá usar um sutiã com boa sustentação. O exame das mamas geralmente descarta problemas mamários mais graves. 

Dor nas costas - dor lombar - dor articular
Durante a gestação as articulações ficam com maior mobilidade e isto freqüentemente ocasiona dores nas costas e em articulações como o joelho e o tornozelo. 

As gestantes geralmente têm uma postura que provoca dores nas costas (aumento da lordose lombar - colocar a barriga para frente e o quadril para trás). O aumento excessivo de peso também aumenta a incidência de dores osteoarticulares. 

Como prevenir:
 
evitar aumento excessivo de peso
fazer exercícios regularmente
manter uma postura adequada
evitar uso de saltos altos e desconfortáveis

Dor de cabeça - cefaléia
Dores de cabeça mais freqüentemente estão associadas a tensões, conflitos e temores, entretanto podem estar associadas a doenças mais sérias. Sempre deve ser afastada a presença de pressão alta. Seu médico avaliará a necessidade do uso de medicações. 

Sangramento nas gengivas
Durante a gestação é mais comum o sangramento de mucosas (nasal, gengival) pois, além de uma maior vascularização nas mucosas, seus pequenos vasos sangüíneos ficam mais frágeis. A causa mais freqüente de sangramento gengival é a inflamação crônica da gengiva. 

A gestante deve escovar os dentes com escova macia, massagear a gengiva e passar fio dental. Esse sintoma deve ser relatado a seu médico (ocasionalmente pode estar associado a outros problemas da coagulação do sangue) e ao dentista. 

Edema na pernas - inchaço
Principalmente no final da gestação ocorre inchaço de membros inferiores. Quando não estiver associado à perda de proteínas na urina e à pressão alta geralmente reflete o acúmulo de líquido característico da gestação. 

Existem posições que dificultam o retorno venoso (volta do sangue das pernas para o coração). Gestantes com edema não devem ficar em pé (paradas) ou sentadas durante muito tempo. É recomendável exercitar as pernas (caminhar). 

O edema diminui na posição deitada (preferencialmente sobre o lado esquerdo) e também com a elevação das pernas acima do nível do coração.
Outra medida importante é retirar anéis dos dedos da mão, pois ocasionalmente ocorre edema nas mãos e dificuldade de retirada desses adornos. 

Cãibras
Podem ocorrer durante a gestação, geralmente após excesso de exercício. 

Quando ocorre, o músculo deve ser massageado, podendo-se aplicar calor no local. 

Cloasma gravídico - manchas no rosto - asa de borboleta no rosto
Manchas escuras na pele podem ocorrer durante a gestação. Essas costumam diminuir em até 6 meses após o parto, entretanto em algumas mulheres persistem. 

São manchas semelhantes àquelas que ocorrem pelo uso de anticoncepcional oral. Gestantes que apresentam essas manchas devem evitar a exposição ao sol. 

Estrias
As estrias são resultado da distensão dos tecidos. Modo eficaz de preveni-las não existe. Não engordar muito é importante para diminuir sua incidência, entretanto existe predisposição individual a apresentar estrias.
Ainda que controverso, recomenda-se massagem com substâncias oleosas nos tecidos mais propensos a estrias (abdômen, mamas e coxas). 

Seu médico poderá lhe indicar um creme para massagear a pele. 

Sobre o mamilo não devem ser aplicados cremes. As estrias são inicialmente arroxeadas e com o tempo ficam branquicentas.

Saúde da Gestante (17ª a 20ª Semana)



VITAMINAS: Vitamina B1: é a principal fonte de energia dos neurônios, sendo indispensável à transmissão dos impulsos nervosos.
Onde encontrar: fígado, frutas secas, legumes, cereais e grãos integrais, germe de trigo e batata.
Os Movimentos do Bebê Podem
Ser o Reflexo de Seus Hábitos
O Bebê poderá permanecer inativo por várias horas seguidas, quando deverá estar dormindo. Se você toma sedativos, o bebê terá movimentos fetais reduzidos porque ele também fica sedado. Se você ingere muito álcool, debilita o sistema nervoso que controla a respiração. Se você é fumante, a deficiência de oxigênio também reduz os movimentos respiratórios do bebê. Tanto o álcool como a nicotina reduzem o oxigênio na corrente sangüínea.
Zinco
Alimentos ricos em Zinco contribuem para o bom desenvolvimento do bebê. São encontrados em farelos de trigo, aveia, farinha de trigo integral, levedo de cerveja, sementes de gergelim, gema de ovos (bem cozida) e em alguns queijos como o Edam e Cheddar.
Estrias Gravídicas
A pele do abdome, dos seios, das nádegas e das coxas, estica-se durante a gravidez e isso pode ocasionar as chamadas “estrias gravídicas”. Essas estrias são provocadas pelo rompimento das camadas mais profundas da pele. São avermelhadas quando surgem e tornam-se prateadas após o parto. Quanto maior for o bebê, maior será o aumento de peso e mais esticada ficará sua pele, aumentando o risco de aparecimento de estrias. Além disso, cada mulher tem um tipo de pele e uma elasticidade da mesma, variando de caso a caso a aparição e quantidade de estrias.Passe bastante óleo de amêndoas nessas regiões e evite coçar o local.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Saúde da Gestante (13ª a 16ª Semana)

Reformando o Quarto do Bebê
Passado o período de maior instabilidade (até a 12a. semana), já dá para começar a pensar nos aspectos físicos do ambiente do bebê e convém que toda a parte de reforma da casa, caso seja necessária, seja feita com bastante antecedência, pois pinturas e reformas geram pó e cheiro forte, o que pode irritar as vias respiratórias da criança. O ideal é que no quarto do bebê não haja carpete a fim de evitar ácaros e fungos.
Se a casa ou apartamento possui problemas de umidade é uma boa hora para tentar solucionar o problema, pois esse é um fator desencadeador de vários problemas respiratórios.

O quarto escolhido deve ser arejado, e de preferência, que receba sol pela manhã.

Se possível, instale uma lâmpada fraca ou um interruptor graduado para poder ver seu bebê se incomodá-lo. O berço não deve ser colocado entre a janela e a porta para evitar correntes de ar.

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Vitamina B12
Vitamina B12: é necessária à formação dos glóbulos vermelhos e importante  no metabolismo dos açúcares e gorduras. Também  é  essencial para a síntese de mielina, a capa de gordura que reveste os neurônios e facilita a transmissão dos impulsos nervosos.  Sua ausência provoca anemia.
Onde encontrar: fígado, rim, leite e derivados,  carne e ovos. Os vegetarianos necessitam de suplementação. ---

Desconfortos gerados pela retenção de líquidos
Seu organismo passa a acumular mais líquidos. Importante para a manutenção da placenta e também para a renovação do líquido amniótico, essa retenção de água ocasiona inchaço e traz alguns inconvenientes. Dor e sensação de peso nas pernas, são os mais comuns. Tornozelos, dedos e pés também sofrem. Procure descansar com as pernas para cima e fazer exercícios leves. Caso aumente muito, converse com seu médico.
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Seu bebê já fez um gol?
A mulher que já teve filhos, costuma perceber os primeiros movimentos do feto entre as dezesseis e as dezoito semanas. Mas na primeira gestação, em geral a mãe só sente a movimentação do filho por volta da 20a. semana.
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Complicações na Gravidez
As complicações costumam ser diagnosticadas nas consultas pré-natais, podendo ser tratadas a tempo sem ocasionar danos para a mamãe e o bebê. Por isso, as consultas pré-natais regulares são tão importantes.

Talvez seja a complicação mais conhecida da gravidez.. Costuma manifestar-se na gravidez avançada, depois das 36 semanas, e muitas vezes é chamada de pré-eclâmpsia ou toxemia pré-eclâmptica.
Caracteriza-se por hipertensão ( pressão arterial aumentada), aumento de proteína na urina e edemas ( inchaço das pernas, mãos e faces).

As causas da toxemia não são bem conhecidas, e o édico procura centrar-se no controle dos sintomas, até que o bebê esteja pronto para nascer. Depois do parto, os sinais de toxemia desaparecem rapidamente.
Nos casos mais leves, o repouso feito em casa é suficiente para manter a pressão baixa, evitar o aparecimento de proteína na urina e controlar a aparição dos edemas.

Mas caso o quadro piore, é necessário que a gestante seja internada num hospital para que seja tratada com medicamentos apropriados.
Em muitos casos o parto é antecipado, por indução ou com uma cesariana.

Eclâmpsia 
É conseqüência de uma toxemia não tratada, ou tratada de forma inadequada. Além da hipertensão, do edema e da proteína na urina, a gestante sente fortes dores de cabeça e sofre sérias convulsões, podendo ser fatal  tanto para a mãe como para o bebê. Por isso, deve-se sempre tomar muito cuidado ao menor sintoma deste quadro a fim de estar dignosticando e tratando o quanto antes.

Hemorragias Vaginais
Depois de 28 semanas é uma situação grave, porque esse  sangue em geral provém da região em que a placenta se liga ao útero. O sangue perdido costuma pertencer à circulação materna, mas tal perda provoca o desligamento entre a placenta e o útero, expondo o feto ao risco de lhe faltar oxigênio. Esse quadro pode originar-se de placenta prévia ou então de descolamento de placenta.

Placenta Prévia
É quando a placenta está situada na região inferior do útero, bloqueando a passagem do feto pelo canal de parto. Se as contrações uterinas separam a placenta da parede uterina, ocorre uma hemorragia grave. Há diversos graus de placenta prévia. Se a placenta estiver fechando apenas uma parte do canal de parto, a hemorragia não é tão grave e pode-se pensar num parto normal.

De uma forma geral a hemorragia se manifesta algum tempo antes de começar o trabalho de parto – entre a 30a. e a 36a. semana de gravidez – com o aparecimento repentino de um fio de sangue vivo vindo da vagina. Não há dor e ela termina rapidamente, mas isso não quer dizer que o risco tenha passado. Qualquer hemorragia na fase final de gestação é grave e deve ser imediatamente reportada ao médico. A paciente deverá ser internada para a realização de exames que irão identificar a exata posição da placenta e se há a necessidade de se realizar uma cesariana. Mesmo sem ter necessidade de se fazer uma cesariana, a gestante deverá ficar internada no hospital até o bebê estar maduro suficiente para nascer, por volta da 36a. semana.

Descolamento de Placenta
Ocorre quando em determinado momento, a placenta, mesmo que esteja corretamente localizada, se desprende em parte, do útero onde está fixada.

Assim como na placenta prévia, o descolamento da placenta exige internamento de urgência, para que a gestante reponha o sangue perdido, garantindo as condições de oxigenação do feto.

O descolamento de  placenta é uma complicação grave, que exige cuidados especiais e imediatos.

Complicações no Sangue
Anemia: é o problema sangüíneo mais comum na gravidez, manifestando-se quando as reservas maternas de ferro e de ácido fólico não bastam para atender às necessidades aumentadas pela gestação.

A importância de se detectar a anemia não se deve apenas ao fato de que a mulher se cansa muito mais e sente falta de ar. O mais preocupante é que a taxa de glóbulos vermelhos cai e eles são os responsáveis pelo fornecimento de oxigênio ao feto.

A anemia é detectada pelos exames d sangue feitos na rotina do acompanhamento pré-natal e deve ser tratada com uma dieta equilibrada,  suplemento de ferro e ácido fólico.

O Fator Rh: O fator Rhesus está presente nos glóbulos vermelhos da maioria das mulheres, que por isso são identificadas como Rh positivas. Se não houver esse fator diz-se que a mulher é Rh negativa. Se a gestante for Rh negativa e o feto Rh positivo, há o perigo de que, durante o parto, algum sangue fetal passe para a corrente sangüínea da mãe, estimulando a produção de anticorpos que, nas futuras gravidezes, podem atacar os glóbulos vermelhos do outro bebê, provocando anemia e icterícia.

Nesse caso, assim que o bebê nascer, a mãe recebe uma injeção de gamaglobulina anti-D, para evitar a formação de anticorpos e as complicações possíveis em gestações seguintes.

Gravidez Ectópica
Aproximadamente uma em cada cem células-ovo pode implantar-se na trompa de Falópio, antes de chegar ao útero, situação que é conhecida como “gravidez ectópica”, “gravidez tubária”, ou “gravidez extra-uterina”.
Uma vez implantado, o ovo tenta desenvolver-se, mas a falta de espaço impede que cresça normalmente. No ponto de fixação do ovo, a trompa se estica e pode até arrebentar, ou impele o ovo de volta, ou então expulsa-o em direção ao útero, provocando um aborto. Em qualquer caso, o feto  morre e a mãe sofre uma hemorragia interna.

O sintoma mais significativo da gravidez tubária é a dor na parte inferior do abdome, cerca d duas semanas após o desaparecimento da menstruação. A dor vai se intensificando conforme o feto vai se desenvolvendo na trompa.
Sempre que ocorre a gravidez tubária, é urgente que se faça uma intervenção cirúrgica para retirar o embrião e muitas vezes, a trompa também. A remoção de uma das trompas não significa de forma alguma a perda da capacidade de engravidar, pois a outra trompa continua ativa.

Quistos Ovarianas
Os ovários podem ser a sede de quistos, cavidades cheias de líquido, que podem atingir proporções muito grandes. Um quisto ovariano pode aparecer em qualquer época da vida.

Nas gestantes , esses quistos não costumam ser malignos mas podem ocasionar alguns problemas, interrompendo a circulação sangüínea. Para evitar problemas, eles devem ser retirados mesmo durante a gravidez. Sua remoção deve ocorrer entre a 14a. e a 16a. semana de gestação, quando a mesma já estiver bem consolidada, mas o útero ainda não atingiu um tamanho que dificulte a operação. Realizada nessa ocasião, a remoção do quisto não prejudica a gravidez nem o feto.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Saúde da Gestante (9ª a 12ª Semana)

Descobertas Interssantes
sobre a Pré-Eclampsia

Cientistas britânicos conseguiram pôr uma peça importante no quebra-cabeças da pré-eclâmpsia, principal causa de partos prematuros: uma proteína produzida pela placenta já na nona semana de gravidez, muito antes da manifestação dos sintomas (em geral, a partir do sexto mês).

A pré-eclâmpsia envolve aumento da pressão sangüínea, mau funcionamento dos rins e edema (acúmulo de líquido sob a pele, principalmente nas pernas). Pode afetar o desenvolvimento do feto e resultar na eclampsia, uma crise de pressão que responde por até 10% das mortes no parto. Nos casos de eclampsia, a única providência possível para salvar a mãe e a criança é uma cirurgia cesariana. Se o feto for muito prematuro, dificilmente sobreviverá.

A equipe liderada por Philip Lowry, da universidade de Reading, no Reino Unido, isolou uma proteína de 121 unidades (aminoácidos) produzida pela placenta que é precursora da neuroquinina B (NKB). A NKB é, comprovadamente, um indutor do aumento de pressão sangüínea. Isso quer dizer que níveis elevados de  NKB no começo da gravidez podem ser um indicador de hipertensão e pré-eclâmpsia.

A identificação da substância pode ter duas conseqüências. Primeiro, permite criar um teste para diagnóstico precoce de mulheres grávidas com propensão a desenvolver a eclampsia. Além disso, a descoberta pode também resultar em medicamentos para tratar do problema, quando ele ocorrer.

Fonte: Folha de S. Paulo 
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Aborto

Conhecido medicamente como aborto espontâneo, ele ocorre quando o feto morre antes da 28a. semana. Depois da 28a. semana, ele é chamado natimorto. Nas primeiras semanas, cerca de um terço de todas as gestações termina em aborto, mas um quarto deles ocorre antes que a gravidez seja diagnosticada ou mesmo suspeita, portanto as mulheres estão freqüentemente inconscientes de que abortaram.
Abortos aumentam em freqüência com a idade e com o número de gestações prévias. Eles geralmente acontecem durante o primeiro trimestre. O sintoma mais comum é o sangramento, que acontece em 95% dos casos. Se o sangramento ocorrer em qualquer fase da gravidez, consulte o seu médico. A maioria dos abortos precoces são devido à falha de implantação do feto na parede uterina. As causas maternas de aborto incluem anormalidades uterinas, com fibromas grandes e desequilíbrios hormonais. Algumas infecções bacterianas e virais podem também causa-lo. A insuficiência cervical é responsável por apenas 1% de abortos espontâneos. Fatores paternos incluem esperma anormal, ou tipo incompatível de sangue, que leva a mãe a produzir anticorpos contra o sangue de seu parceiro. Estes anticorpos atacam e matam o feto.
Em uma primeira gravidez é mais provável que se aborte do que em qualquer outra – de fato isto acontece em uma de cada três gerações. Acredita-se que são duas as razões: um útero imaturo precisa amadurecer através de um ensaio antes que esteja pronto para carregar uma gravidez até o fim; defeitos no esperma ou óvulo podem produzir um feto anormal.
Estudos recentes de gravidez abortada no início mostram que uma mulher que teve um abortamento está mais sujeita a abortar novamente. O risco parece aumentar se a concepção ocorre logo após o aborto.
Um teste de prognóstico simples, feito antes da gravidez, pode ajudar a identificar mulheres propensas a abortar novamente. Um nível muito alto de HL (hormônio luteinizante) antes da ovulação aumenta o risco de abortamento.

Abortamentos Repetitivos:

Algumas mulheres, entretanto, abortam seguidamente, mas mesmo para elas a chance de uma gravidez bem-sucedida depois de três abortamentos anteriores é cerca de 60%. Mulheres que abortaram repetidamente são examinadas para verificar a existência de anormalidades uterinas, desequilíbrios hormonais e desordens do sistema imunológico. Recentemente, investigações científicas apontaram o sistema imunológico e os hormônios de uma mulher como causas de abortamento repetitivo.

O sistema imunológico é destinado a repelir corpos estranhos. A gravidez normalmente ignora isso, de maneira que o corpo da mulher protege o bebê ao invés de rejeitá-lo. Em algumas mães, por motivos desconhecidos, este processo falha, o sistema imunológico se reafirma e o bebê é abortado. Um tratamento ainda experimental, imunizará mulheres de maneira que elas não produzam anticorpos hostis aos bebês.

Abortamentos induzidos hormonalmente – descobriu-se que 80% dos abortamentos repetidos acontecem com mulheres que sofrem da síndrome do ovário policístico – elas precisam de monitoramento freqüente do equilíbrio hormonal.

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O útero começa a comprimir a bexiga, as unhas e os cabelos crescem mais rápido.

Suas idas ao banheiro serão mais freqüentes. O útero comprime a bexiga, e esta fica com sua capacidade de armazenamento reduzida. O ideal é ir ao banheiro sempre que necessário, pois a urina acumulada aumenta o risco de infecção. Nem pense em diminuir a ingestão de água para se livrar do problema pois você precisa manter seu corpo hidratado a fim de não ocasionar outros problemas.

Os  cabelos e as unhas crescem mais rápido e mais fortes durante a gestação. O volume de cabelo aumenta, mas após o parto o excesso deverá cair

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A Importância das Vitaminas C e B6

Vitamina C: além de ser um potente antioxidante e combater o estresse e os riscos de infecção, favorece a absorção do ferro pelo organismo, indispensável na gestação. Você pode encontra-la nos alimentos verdes e frutas cítricas.

Vitamina B6: Tem papel importante na construção dos tecidos do organismo, participa da formação de hemoglobina, que faz o transporte de oxigênio pelo sangue. Mantém o cérebro em bom funcionamento, pois participa das reações de síntese de neurotransmissores. Você pode encontra-la no farelo e germes de cereais, verduras, legumes, leite e gema de ovo.

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Saiba Mais Sobre a Placenta
e o Cordão Umbilical

A placenta forma-se durante as primeiras 12 semanas de gestação e é o meio no qual o feto respira, come e elimina seus dejetos. O feto e a placenta produzem também alguns hormônios muito importantes, essenciais para que o crescimento seja normal e a gravidez saudável.

A placenta desenvolve-se a partir da camada externa do núcleo celular fecundado, e é constituída por inúmeras projeções em forma de dedos, as vilosidades, que penetram no endométrio, revestimento mucoso do útero. O cordão umbilical do bebê é ligado ao centro da placenta.

O sangue oxigenado é bombeado na circulação do bebê por meio da veia do cordão umbilical. O sangue do qual foi extraído o oxigênio retorna para a placenta por meio das artérias do cordão umbilical. Os excrementos do bebê são filtrados através da placenta em sua corrente sangüínea para que você possa expeli-los. A placenta também se constitui numa barreira contra algumas infecções, tais como pneumonia e tuberculose, e fabrica hormônios para manter a gravidez.

As trocas entre as correntes sangüíneas materna e fetal constituem o elo vital de ligação entre a mãe e o feto, mas o sangue materno nunca se mistura com o do feto. As duas correntes sangüíneas são separadas, e as substâncias que passam da mãe para o feto e vice-versa, saem de uma corrente sangüínea, atravessam a parede das vilosidades e entram na outra corrente sangüínea.

Se o fornecimento de sangue materno às câmaras intervilosas diminuir ( no caso de mulheres com pressão arterial alta), o feto “passa fome” e não cresce como deveria. Se houver uma redução intensa do sangue materno, o feto entrará em sofrimento por falta de oxigênio, podendo até morrer.

O CORDÃO UMBILICAL: Os vasos sangüíneos da placenta juntam-se e emergem do centro da superfície fetal da placenta como duas artérias que levam o sangue do feto para a placenta e uma veia que trabalha no sentido inverso. Esses três vasos sangüíneos estão envoltos numa substância gelatinosa especial e encerrados por uma membrana externa. O conjunto forma o cordão umbilical, que liga o centro da placenta ao corpo do feto, no ponto em que após o nascimento, estará o umbigo. Os vasos sangüíneos da placenta comunicam-se com os vasos sangüíneos fetais, completando a circulação feto placentária.
No final da gravidez o cordão umbilical mede cerca de 50cm
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Sobre Corrimento

Corrimento Vaginal: as secreções vaginais aumentam consideravelmente durante a gestação e por isso é normal um aumento de umidade nessa região. No caso dele se tornar intenso ou aparecer alguma irritação na vulva, convém consultar o médico.

Corrimento com Sangue: quando ocorre no início da gestação, pode indicar uma ameaça de aborto.

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Cuidado com a Anemia

Para evitar a anemia, é importante que a mulher inclua em sua dieta as quantidades necessárias de ferro e ácido fólico.
Muitas vezes, torna-se necessário tomar complementos dessas substâncias diariamente, a partir da 12a. semana de gestação. Não tome nada sem a orientação de seu médico

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Saúde da Gestante (5ª a 8ª Semana)

O desconforto dos primeiros meses
Azia: esse desconforto acompanha algumas mulheres durante a gestação, sendo que algumas só a sentem no início e no fim. Outras porém, sentem o tempo todo.
A azia é o refluxo do conteúdo do estômago para o esôfago e acontece devido à ação de hormônios que “relaxam” a válvula do esôfago. Além disso, o estômago perde um pouco da sua capacidade de armazenamento porque passa a ser pressionado pelo útero em desenvolvimento.
Evite dobrar-se para frente, procurando agachar-se ou deitar-se com um ou dois travesseiros a mais.
Faça pequenas refeições de 2 em 2 horas, de preferência sem beber nada. Nunca deite logo após ter comido.
Nos três primeiros meses de gestação, você pode sentir-se um pouco cansada e desanimada. Além disso, pode sentir mal estar devido aos enjôos. Isso poderá faze-la desinteressar-se por sexo momentaneamente.
Gengivas frágeis: as gengivas podem inchar um pouco ou ficar esponjosas, sangrando com maior facilidade. Ao contrário do que em geral se pensa, os dentes não perdem cálcio durante a gestação. Isso significa que a gravidez não danifica os dentes diretamente, embora aumente o risco de novas cáries, pois em função dos enjôos, muitas mães acabam relaxando com a higiene bucal nos primeiros meses. Por isso, convém ir regularmente ao dentista durante o período de gestação.
A tontura às vezes acontece pela carência de açúcar no sangue. Em geral é causada por jejum prolongado. Tenha sempre com você, frutas, biscoitos integrais e passas. Além disso, evite ambientes fechados, muita roupa e banhos quentes.
Outros fatores de tontura são a pressão baixa e problemas circulatórios. Durante a gestação a pressão arterial, especialmente a chamada mínima, costuma baixar em conseqüência de uma dilatação natural das veias e artérias. Além disso, em várias ocasiões o fluxo de sangue fica comprometido pela pressão do útero sobre algumas veias ou por causa de posturas inadequadas, dificultando a irrigação do cérebro.
Não aplique nenhum creme sobre a barriga antes da ultra-sonografia, pois poderá impedir a boa visualização do feto.
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Sobre a VITAMINA D
A Vitamina D tem a função de regular o metabolismo do cálcio e do fósforo, necessários ao bom desenvolvimento dos sistemas nervoso, muscular e imunológico. Ela é produzida na pele pela ação dos raios ultravioletas do sol e transformada no corpo em um hormônio, o calcitriol, necessário para o transporte do cálcio do intestino para o organismo. Na alimentação as fontes são menos abundantes, mas pode ser encontrada nos peixes gordos (sardinha, atum, salmão), no fígado, na gema de ovo e na gordura do leite.
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Aprenda a contornar seus enjôos
Enjôos e Vômitos: cerca de 50  a 70% das mulheres sofre com isso nos três primeiros meses. Apesar de estarem ligados à presença de um hormônio, podem também indicar problemas com ansiedade e medo. Na maioria das vezes, desaparecem no segundo trimestre.
De manhã, quando são mais comuns, procure comer algo seco como um biscoito antes mesmo de escovar os dentes, e se possível, ainda na cama, antes de levantar-se.
Evite o alho e a cebola (pelo odor muito forte), os temperos, os condimentos, os molhos ácidos e comidas gordurosas. Fuja de cheiros fortes e nunca fique de estômago vazio.
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Pressão Arterial Hormônios e Silhueta
É normal que a pressão arterial caia em média 20% durante a gestação, devido a um relaxamento no sistema venoso e arterial provocado pelos hormônios, a fim de aumentar sua capacidade de conter mais líquidos, afinal o volume de sangue é 50% maior durante a gestação. Para quem já tem pressão baixa, essa ação dos hormônios pode aumentar o risco de desmaios. Mantenha-se sempre hidratada, ingerindo líquidos em grande quantidade.
A mudança hormonal durante a gestação pode deixa-la insegura e frágil. São muitas transformações e esses sentimentos são normais e esperados. Não se sinta culpada se sentir vontade de chorar. Não menospreze suas dúvidas e não tenha vergonha de pedir um colinho e toda a ajuda que precisar.
Sua silhueta começa a se alargar, mas a impressão é mais parecida com a de ter engordado,do que com a de estar grávida.
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Formigamento nas mãos
O mesmo mecanismo que faz o organismo reter  mais líquidos e provoca inchaço nas pernas, também pode atingir as mãos. Quando o punho incha, os nervos da região sofrem uma compressão que causa formigamento e perda de força muscular. Fisioterapia e acupuntura são boas soluções para o problema.

Saúde da Gestante (1ª a 4ª Semana)

Devo tomar alguma Vacina?
Não é apenas para o bebê que a mãe precisa ficar de olho no calendário de vacinação. A gestante também precisa saber quais vacinas pode, deve ou não deve tomar durante a gestação.
Existem três tipos de vacina: as inativas, que contêm vírus ou bactérias mortas, as toxóides, que contêm outros agentes nocivos, e as “vivas”, que contêm organismos vivos em doses pequenas, bactérias ou vírus.
Normalmente, as vacinas inativas e as toxóides não afetam a criança. Mesmo assim, só podem ser tomadas com a indicação de um médico.
As vacinas vivas ( contra rubéola, sarampo, febre amarela, varicela ou catapora) não devem ser aplicadas durante a gravidez. A presença dos vírus e das bactérias, mesmo em uma dosagem atenuada,  aumentam a probabilidade de malformação do feto e de abortamento.
A única vacina que é pré-indicada para gestantes e deve ser tomada o quanto antes, é a antitetânica. Ela é indicada pela Organização Mundial de Saúde e serve para evitar o tétano quando o cordão umbilical do recém nascido é cortado. Mas essa vacina só deve ser tomada  se a mãe não a tomou nos cinco anos anteriores.
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Dia-a-Dia da Gestante
Nessas doze primeiras semanas, procure dedicar seu tempo para ler sobre o assunto e preparar seu espírito para uma gestação tranqüila e feliz. Ainda não é hora para iniciar os preparativos referentes à decoração e enxoval. Aproveite para curtir o momento e dividir essa alegria com as pessoas queridas.
Por outro lado, convém que você inicie seu pré-natal. Será através dele que você poderá saber mais sobre seu bebê, acompanhando todas as fases de seu desenvolvimento através de exames específicos e garantindo assim a segurança de ter uma gestação assistida medicinalmente. Os exames pré-natais regulares são importantíssimos. As consultas costumam ser de quatro em quatro semanas, até as 28 semanas de gestação. Depois disso, devem ser de 2 em 2 semanas até as 36 semanas e daí em diante serão semanais. Caso haja complicações, podem ser necessárias consultas mais freqüentes. Na gravidez, as complicações que podem ocorrer não são raras. Desta forma, o acompanhamento médico é fundamental a fim de detectar o mais rápido possível, eventuais complicações.
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Cuidados Importantes
Não fume, pois a nicotina atravessa a placenta e prejudica o desenvolvimento do bebê. Não beba, sobretudo nos primeiros meses, onde o processo de desenvolvimento é mais delicado. Nunca tome nenhum medicamento que não seja recomendado por seu médico, por mais inofensivo que "pareça" ser. Evite o contato com animais - risco de toxoplasmose. Não coma ovos crus ou cozidos ligeiramente – risco de envenenamento por salmonela. Evite queijos moles e patês - risco de listeriose. Cuidado com elementos químicos encontrados em tintas e conservantes de madeira além de vapores exalados de solventes, tais como produtos de limpeza líquidos e adesivos.
No caso de você já ter tido um aborto anteriormente, ou ter perdido sangue durante a gestação, devem ser evitadas relações sexuais nos primeiros meses. Depois da 12a. semana, as relações podem ser retomadas, mas é sempre recomendável que você se guie pelas orientações de seu médico.
Fique alerta a esses sinais:
Sangramentos: independentemente das características ou da quantidade, avise seu médico imediatamente. Pode ser um aborto espontâneo, ou uma gravidez extra-uterina (na trompa), podendo ocasionar uma hemorragia.
Febre: pode ser causada por uma doença infecciosa perigosa para o feto. Entre em contato com seu médico o mais rápido possível.
Dores no Ventre, Ardência ao Urinar: uma infecção urinária que não é diagnosticada e fica sm tratamento, pode levar a um aborto no início da gestação. Mais para a frente, o risco é de um parto prematuro.
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As primeiras mudanças no seu corpo.
Logo nos primeiros dias de gestação, o organismo feminino sofre uma verdadeira inundação hormonal de estrógeno e progesterona que altera o sono, a pele, a transpiração. Os fluxos hormonais afetam - no primeiro trimestre - com mais intensidade a área do cérebro que comanda as emoções e é por isso que nesta fase, as gestantes ficam mais sensíveis, emotivas, chorosas, lembrando o tempo da adolescência. A partir do quarto mês, esses níveis declinam bastante, acentuando suas oscilações emocionais.
Cãibras: são contrações violentas dos músculos da barriga da perna e às vezes, da planta do pé, comuns em meados da gestação, e que causam uma dor profunda e desagradável. São raras na gestação avançada, mas podem persistir e manifestar-se até mesmo durante o parto. Geralmente ocorrem durante a noite ou ao acordar.
Sexo: toda a vida afetiva e sexual do casal é alterada durante a gestação. A mulher passa por momentos de desânimo, cansaço e às vezes, mal estar físico, principalmente nos três primeiros meses de gestação.
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Mudanças no seu corpo
Logo no início da gestação, há um aumento na produção de progesterona, que inibe a atuação de alguns neurotransmissores e tem efeito tranqüilizante causando sono e a letargia, próprias desta fase, além de diminuir o desejo sexual. Por outro lado, a gestação modifica todo o metabolismo, fazendo com que seu organismo acelere algumas funções. O ritmo cardíaco torna-se mais rápido devido a um aumento do volume de sangue e segue assim até o quinto mês. A respiração também se intensifica já que a mãe tem que mandar oxigênio para o feto. Tanta exigência extra,  causa cansaço. Durma o máximo que você puder e evite esforços intensos.
O hormônio progesterona relaxa os músculos dos intestinos durante a gestação, podendo ocasionar prisão de ventre. Tome bastante líquido e coma ameixas secas e cereais ricos em fibras. Nunca use laxantes. Esse tipo de medicamento pode ser abortivo. Quanto aos gases, exercícios leves como caminhadas e hidroginástica, pode ajudar.
Seus seios parecem maiores já nas primeiras semanas, mas não espere modificações na barriga.
O aumento dos seios é resultante do crescimento da multiplicação das glândulas secretoras de leite, assim como do acúmulo de gordura ao redor dos seios. É recomendável que você utilize um sutiã confortável e adequado às exigências de sustentação dos mesmos .
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Mudanças na sua cabeça. 
Medos, Inseguranças & Cobranças
Não há regras fixas: algumas mães mostram-se extremamente positivas em relação às transformações, procurando a melhor maneira para passar por esse período de mudanças contínuas da melhor forma possível, enquanto outras mulheres sentem-se perdidas e inseguras. Essas reações também estão muito ligadas a personalidade de cada pessoa e a forma como ela normalmente reage diante de situações novas.
Precisa-se também,  levar em conta inúmeros fatores, entre os quais se destaca o fato do bebê ser ou não desejado e as preocupações da mãe diante a gravidez. Os medos mais comuns são:
  • Meu filho será normal?;
  • Irei sobreviver/agüentar o parto?; 
  • Saberei cuidar de meu filho?;
  • Meu marido deixará de gostar de mim?;
  • O que mudará em minha vida?
Uma grande parte das mulheres descobre que a gestação é um período de muita alegria, mas mesmo as mais realizadas e felizes podem ter seus momentos de muita ansiedade e depressão sem ter uma causa aparente.
É importante que você entenda que essas alterações são normais e esperadas.  
A mal-formação do feto é um medo justificável em algumas situações: consangüinidade sangüínea do casal, antecedentes de problemas na família, gestante com mais de 35 anos ou usuários de determinados medicamentos.
Para se tranqüilizar, é preciso ponderar com o médico sobre os riscos e as vantagens de alguns exames de medicina fetal. Embora menos preciso, o chamado teste triplo, que é um exame de sangue comum, e o ultra-som  com translucência nucal, conseguem dar indícios de síndromes genéticas. Outros, de resultados mais exatos, envolvem risco de aborto e só se justificam quando há motivos para fortes suspeitas de malformação. O mais conhecido é a amniocentese, mas há também a biópsia de placenta para análise de vilo corial e a cordocentese.
Realizados em diferentes fases da gestação, todos eles analisam material genético do feto ou da placenta e são considerados invasivos, pois coletam amostras diretamente no líquido amniótico, na placenta ou no cordão umbilical. 
COBRANÇAS
É  a sociedade que deseja sua própria sobrevivência e cobra do casal a função de pai. A mulher ainda tem que batalhar muito para quebrar o paradigma, o modelo existente desde os tempos mais remotos onde tem a função de ser a esposa, a mãe e a dona de casa.
Apesar de ter conquistado ao longo dos anos o seu lugar no mercado de trabalho, ainda é dela a função da casa e do bem-estar da família. Não há como fazer tantas coisas sem sacrificar uma das partes e isso traz sofrimento e culpa, que se não forem muito bem trabalhados em nosso interior, não valerão todo o esforço por ter conseguido um lugar ao sol, com todas as realizações e glórias alcançadas.
Além disso, os meios de comunicação “vendem” uma imagem distorcida da maternidade, como se tudo fosse só feito de momentos mágicos e alegres. Os problemas, as mudanças e as dificuldades não são mostrados.
A gravidez é envolta em um manto cor-de-rosa. O filho só estimularia um estado de onipotência e esperança sugerindo algo sempre perfeito. Tudo isso deixa pouco espaço para que a mulher se permita ter outros sentimentos como angústia, medo e insegurança, pois não era essa a imagem que ela tinha em sua cabeça e mais uma vez ela vai se sentir culpada, sem ter culpa alguma.
Esses sentimentos não significam rejeição ao bebê. Mesmo nas mais desejadas das gestações, haverá os momentos de vivenciar esses sentimentos ambivalentes
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Mudanças na sua pele
Pele: os vasos sangüíneos superficiais se tornam mais abertos, provocando um aumento da temperatura da pele. Toda a pele do corpo é afetada, inclusive a mucosa do nariz, podendo provocar eventuais sangramentos ou, se ficar muito espessa, uma certa tendência a roncar. Use um protetor solar com fator acima de 20. Ele ajuda a prevenir as temidas manchas escuras que atingem o rosto devido a uma maior pigmentação da pele causada por uma maior circulação de melanina, substância que dá  cor à pele. O escurecimento dos mamilos e da linha média do abdome também é resultante dessa ação.
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Atenção com a Rubéola
Os sintomas da rubéola,  são muito inespecíficos e semelhantes aos de uma gripe (indisposição, cansaço, febre, dores nas articulações, gânglios aumentados). Por isso, é importante a realização dos exames necessários.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

A febre do bebê

Febre (0 a 1 ano)

Fonte: BabyCenter Brasil

Meu bebê está com febre. O que fazer?

Febre sempre deixa os pais preocupados -- especialmente se for a primeira do bebê --, mas é importante lembrar que a elevação da temperatura é um processo comum, que vai se repetir muitas vezes na vida da criança.

http://www.blogbebes.com.pt/wp-content/uploads/Bebes/bebe_beijo.jpgTradicionalmente, considera-se febre uma temperatura acima dos 37 graus centígrados, observada num termômetro colocado embaixo do braço. Mas algumas crianças podem ter a temperatura mais alta, até 37,5 graus, mesmo que não haja nada errado.

Por isso, os médicos consideram febre mesmo temperaturas acima de 37,5 graus (para alguns médicos, pode ser acima de 37,8). Entre 37 e 37,5 graus, a criança está febril, ou com uma febrícula.

Por que a febre aparece?

A febre é uma indicação de que o organismo está combatendo algum tipo de infecção. Os macrófagos, células que patrulham o corpo, estão sempre em alerta. Quando encontram algo estranho -- como vírus, bactérias ou fungos --, eliminam o maior número que conseguem, e ao mesmo tempo pedem ajuda, mandando sinais para o cérebro elevar a temperatura do corpo.

Só essa elevação já é capaz de matar alguns tipos de bactéria. O processo também parece acelerar a produção de glóbulos brancos e de substâncias que matam os intrusos. Por isso, antes de se apavorar, é preciso lembrar que a elevação da temperatura faz parte do processo natural de combate à infecção, e ela em si não é necessariamente prejudicial ao bebê.

É frequente que bebês tenham febre depois de tomar vacina; a febre também pode acompanhar um resfriado mais intenso, a gripe, a dor de garganta, a dor de ouvido, doenças respiratórias (como pneumonia), infecções virais e infecções urinárias.

Como faço para distinguir uma febre sem gravidade de uma mais grave?

Mais importante que a temperatura em si é o comportamento da criança. Se ela estiver com febre de até 38 graus, mas estiver comendo bem, brincando e tranquila, há menos razão de preocupação que no caso de uma criança com febre de 37,8 graus junto com choro inconsolável ou prostração.

Procure o médico se seu bebê estiver agindo estranho, se começar a chorar muito mais do que chora normalmente ou se estiver muito parado, sem interesse em mamar ou comer.

Atenção: Se seu filho tem menos de 3 meses e está com a temperatura acima de 37,8 graus, desagasalhe-o um pouco, espere meia hora e meça de novo a febre. Se a temperatura continuar acima de 37,8 graus, procure o médico. No caso de bebês de menos de 1 mês, qualquer febre deve ser avaliada imediatamente pelo pediatra, que provavelmente pedirá exames de laboratórios para descartar a possibilidade de uma infecção bacteriana.

Para bebês acima de 3 meses, observe seu filho por 48 horas se ele tiver febre, e procure o médico depois disso. Mas busque ajuda imediatamente se ele estiver prostrado demais, ou com dificuldade de respirar. No caso de febres acima de 39 graus, é melhor falar com o pediatra mesmo antes das 48 horas.

Se for a primeira febre do seu bebê e você estiver preocupada, vale a pena telefonar para o pediatra para se tranquilizar. Só evite levar a criança sem necessidade ao pronto-socorro, para não expô-la a outros vírus e bactérias num momento em que o organismo dela já está um pouco fragilizado.

Que tipo de termômetro devo usar?

O termômetro tradicional é o de vidro com uma coluna de mercúrio dentro. Ele é o usado como padrão pelos médicos, inclusive para comparação com o resultado de outros tipos de termômetro.

Por questões ambientais, porém, há campanhas contra o uso do termômetro de mercúrio, pois a substância é um metal pesado contaminante. Seu uso foi proibido em 2007 na União Européia (UE). Se você tiver um, pode continuar usando, mas tome cuidado para ele não quebrar e, caso quebre, coloque-o num posto de reciclagem para pilhas e baterias, não no lixo comum.

Os termômetros digitais custam por volta de R$ 15. Outra opção são modelos iguais aos tradicionais, mas sem a presença de mercúrio, que também não são mais caros que os normais.

Para medir a temperatura, coloque a pontinha metálica do termômetro embaixo do braço do bebê, prestando atenção para que esteja em contato direto com a pele. Espere cerca de quatro minutos, segurando o braço da criança para o termômetro não escapar.

No caso de termômetros digitais, leia as instruções (há alguns que bipam quando terminam, outros que bipam enquanto medem). Aproveite um momento em que o bebê está calmo, dormindo ou mamando, ou então tente entretê-lo com uma música ou uma história.

É interessante saber que um termômetro nunca ultrapassa a temperatura real. Por isso, a leitura não será incorreta se o termômetro ficar tempo demais embaixo do braço -- só o contrário. Se ele ficar tempo de menos, a temperatura indicada será menor que a real.

Existem também termômetros digitais que fazem a medição imediata pelo canal auditivo, no ouvido. A rapidez é um ponto positivo, mas a temperatura tende a ser mais elevada que a axilar, o que pode confundir os pais, e as medições podem variar bastante dependendo da posição. Além disso, eles custam até dez vezes o preço de um termômetro comum.

O preço também é a maior desvantagem dos termômetros infravermelhos digitais que medem a temperatura pelo contato com a pele da testa. A temperatura tende a ser mais alta que a do termômetro axilar, e as leituras podem variar.

Se você quiser utilizar algum desses termômetros mais modernos, uma boa dica é levá-lo numa consulta com o pediatra e pedir a ele que mostre a você como usar, e qual temperatura é considerada febre com aquele equipamento. Outra dica é "treinar" o uso quando a criança não está com febre, comparando com o resultado do termômetro tradicional.

Como baixar a febre do bebê?

Você só precisa baixar a febre do seu filho se ele estiver se sentindo desconfortável demais (chorando o tempo todo, reclamando, vomitando), ou se ele já tiver tido uma convulsão febril alguma vez (leia abaixo sobre as convulsões).

Sempre fale com o pediatra antes de dar qualquer remédio pela primeira vez. O melhor é, na consulta de rotina, já perguntar o que fazer no caso de febre. Há vários tipos de antitérmicos, mas o recomendado para bebês acima de 3 meses costuma ser o paracetamol.

Nunca dê aspirina ao bebê nem a crianças de menos de 16 anos, porque o ácido acetilsalicílico já foi ligado a uma síndrome rara, que pode ser fatal, a síndrome de Reye. Além disso, esse tipo de medicamento pode causar problemas estomacais e hemorragias, porque afeta a coagulação do sangue.

Durante a febre, mantenha seu filho vestido com as roupas adequadas para a temperatura ambiente, nem agasalhado demais nem de menos. Capriche na ingestão de líquidos -- seja leite materno, fórmula de leite em pó ou, para bebês mais velhos, sopas leves e suco de fruta.

Uma criança com febre pode ficar desidratada só pela transpiração, mesmo que não esteja com diarreia ou vômitos. Quando a criança está desidratada, o uso de antitérmicos é menos eficaz e pode ser até mais tóxico. Portanto use e abuse dos líquidos, nem que precise dar de colherinha.

Você também pode dar um banho morno. Se tiver dado um antitérmico, pode dar o banho cerca de 40 minutos depois. Mas o banho não é imprescindível -- só dê se você achar que seu filho vai se sentir melhor.

É melhor baixar a temperatura aos poucos que muito rápido. O banho precisa ser confortável para a criança, e nunca coloque nada na água da banheira. Não use álcool para baixar a febre.


O que é a convulsão febril?

Quando a temperatura da criança sobe muito rápido, pode acontecer de ela ter uma convulsão: fica pálida, os músculos ficam rígidos ou ela faz movimentos estranhos, e às vezes perde a consciência. A convulsão assusta muito, mas não costuma deixar nenhuma sequela.

Se por acaso seu filho tiver uma convulsão, você não precisa segurar a língua dele. Ele não vai engoli-la. Apenas tire alguma coisa que esteja em sua boca, como a chupeta ou alimentos. Não o segure, mas tente mantê-lo com a cabeça de lado, para evitar o risco de ele engasgar com a saliva ou secreções.

Um dado que ajuda bastante o médico é saber quanto tempo a convulsão durou, portanto, se conseguir, olhe no relógio. Normalmente essas crises só duram 20 segundos, e é raro passarem de dois minutos. Se quatro minutos passarem e a convulsão não acabar, a criança deve ser levada para o pronto-socorro.

Se a convulsão tiver passado e a criança estiver agindo normalmente, não é preciso correr para o hospital. Mas telefone para o médico imediatamente e procure orientações se seu filho convulsionou. Ele pode querer fazer algum exame complementar.

Os episódios de convulsão normalmente acontecem entre os 6 meses e os 6 anos de idade, mas são mais comuns antes dos 2 anos. A criança tende a ter convulsão uma vez só (felizmente!), e há indícios de componente familiar: se o pai ou a mãe tiveram convulsão febril quando crianças, a probabilidade de o filho ter é maior.

Convulsões que acontecerem antes dos 6 meses de idade devem ser avaliadas pelo pediatra, porque talvez não se trate de convulsão febril.

A alimentação da mamãe durante a amamentação


http://www.hgg.rj.gov.br/imagens/amamenta.jpgNão existe mulher com o leite ruim ou leite fraco. Toda mãe produz o leite ideal para o seu filho. Portanto, nada de colocar mil caraminholas na cabeça achando que o seu bebê não está sendo bem alimentado.

É claro que mesmo assim toda mãe acaba se preocupando com o que come durante o período de aleitamento. As perguntas não param. Será que posso comer isso? Será que aquilo pode ser forte demais para o bebê?

A Dra. Sílvia Maria Baliero Nigro garante que não há razão para se preocupar. "A princípio não há alimentos proibidos para a nutriz. Em situações de suspeita de alergia alimentar no bebê, em aleitamento materno exclusivo, cujo diagnóstico é bem difícil, pode-se pensar numa dieta hipoalergênica para a mamãe".

O correto é manter uma alimentação sadia, com bastante leite, água e sucos, para estimular a produção de leite. Alguns bebês podem ser sensíveis a um determinado tipo de alimento que a mãe consome, então, se ingerir temperos fortes, por exemplo, fique de olho na reação do bebê. Ele pode ficar agitado ou apresentar alguma alergia. O ideal é optar por alimentos mais saudáveis.

É bom lembrar que durante a amamentação não há razão para iniciar uma dieta. Ela pode comprometer a produção e a quantidade de leite e, conseqüentemente, prejudicar a nutrição do bebê. Para produzir uma boa quantidade de leite, a mãe necessita de uma alimentação balanceada, com aproximadamente 2500 calorias por dia, e muitos copos de água ou qualquer outro líquido, além de relaxar bastante. Ela pode aproveitar para descansar durante os períodos de sono do bebê, deixando afazeres e compromissos para outras pessoas. Nessa fase, todos têm que ajudar.

As mães vegetarianas devem redobrar os cuidados com a alimentação e se certificar de estar ingerindo vitaminas e minerais suficientes para alimentar ela e o bebê. Uma consulta com um nutricionista pode ser a melhor opção para elaborar um cardápio adequado, com refeições e lanches saudáveis.

E é claro que remédios, bebidas e fumo não combinam com amamentação. A mãe que amamenta deve lembrar sempre que essas substâncias perigosas podem ser transferidas para o leite materno. É por isso que a amamentação é contra-indicada para mães que sejam dependentes químicas.

Paula R. F. Dabus

domingo, 7 de agosto de 2011

Gravidez - o teste da farmácia

Com quantos dias posso fazer o teste de gravidez? Já fiz um teste de gravidez e deu negativo, mesmo assim posso estar grávida ou este é um resultado definitivo? Qual a precisão ou sensibilidade do teste de gravidez? Como saber se estou grávida? Qual o valor, ou quanto custa o teste de gravidez? Teste de gravidez é confiável?

espermato.gifA amostra geralmente utilizada para detectar o hCG, hormônio presente na gravidez, é a de urina, melhor indicada a primeira urina do período da manhã por conter maior concentração do hormônio, também podendo ser realizada a coleta do sangue em laboratórios de análises clínicas para dosagem no soro (sangue depois de coagulado é centrifugação e retirado a parte líquida) e realizado o exame.
testerap.gifTeste de Gravidez pode ser realizado em casa ou mais indicado em um laboratório de sua confiança, na maior parte das vezes é oferecido nas farmácias em forma de Tiras – Envelope contendo 1 Tira.

O dia ideal para realização do teste de gravidez vai depender da sensibilidade (Quanto maior a sensibilidade de um teste, maior a chance de detectar o hormônio hCG).

Nem todos os testes são iguais e pode ser que um tenha uma sensibilidade que possa dar positivo na presença de gravidez alguns dias após a fecundação, já outros são feitos para ser realizados do terceiro dia de atraso menstrual em diante. A qualidade do material e a boa técnica para realização seguindo todas as recomendações do fabricante são outros fatores determinantes para a se chegar a um resultado confiável.
Um procedimento que você pode fazer é ligar ou ir até a farmácia ou no próprio laboratório e perguntar qual é a sensibilidade do teste de gravidez que eles oferecem, qual é o dia ideal para realizar o teste usando este material.

Com base nesta resposta você pode decidir se já pode fazer o teste ou tem que aguardar mais alguns dias, observando neste intervalo os sintomas clínicos como: amenorréia (ausência de menstruação), mamas mais sensíveis e com certo inchaço, desejos alimentares, escurecimento dos mamilos, micção mais freqüente, náuseas e enjôos que geralmente estão presentes na maioria dos casos de gravidez, tendo sempre em mente que cada organismo se comporta de maneira diferente, podendo algum dos sintomas não estar presente ou surgirem outros.

O acompanhamento do seu médico e o teste de gravidez aliado a outros exames que ele achar necessário lhe dará segurança para chegar a um resultado confiável.

Nos testes de farmácia o resultado pode ser visto em 2 a 3 minutos e a leitura é visual.

Teste de gravidez “A”

Sensibilidade do material para o teste (Kits): maior ou igual a 25 mUI/ml valor escrito na bula dos kits ou testes de gravidez.

Quando pode ser realizado: testes de gravidez com esta sensibilidade podem ser realizados no primeiro dia do atraso menstrual (para maior segurança depois do quinto dia)

Valor do kit: Varia de cinco a vinte reais

precisão: Boa (dependendo dos fatores mencionados acima)

Teste de gravidez de laboratório (nem todos realizam este teste)


Sensibilidade do material para o teste: determinação quantitativa e qualitativa da gonadotrifina coriônica humana fração beta (b-hCG) em soro ou plasma

Quando pode ser realizado: Assim que for necessário.

Valor do exame: Varia entre vinte e quarenta reais

precisão do teste: Muito boa.

Relembrando que a realização de teste de gravidez adquirido na farmácia deve seguir sempre, com atenção a técnica descrita na bula do kit.
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