quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Saúde da Gestante (9ª a 12ª Semana)

Descobertas Interssantes
sobre a Pré-Eclampsia

Cientistas britânicos conseguiram pôr uma peça importante no quebra-cabeças da pré-eclâmpsia, principal causa de partos prematuros: uma proteína produzida pela placenta já na nona semana de gravidez, muito antes da manifestação dos sintomas (em geral, a partir do sexto mês).

A pré-eclâmpsia envolve aumento da pressão sangüínea, mau funcionamento dos rins e edema (acúmulo de líquido sob a pele, principalmente nas pernas). Pode afetar o desenvolvimento do feto e resultar na eclampsia, uma crise de pressão que responde por até 10% das mortes no parto. Nos casos de eclampsia, a única providência possível para salvar a mãe e a criança é uma cirurgia cesariana. Se o feto for muito prematuro, dificilmente sobreviverá.

A equipe liderada por Philip Lowry, da universidade de Reading, no Reino Unido, isolou uma proteína de 121 unidades (aminoácidos) produzida pela placenta que é precursora da neuroquinina B (NKB). A NKB é, comprovadamente, um indutor do aumento de pressão sangüínea. Isso quer dizer que níveis elevados de  NKB no começo da gravidez podem ser um indicador de hipertensão e pré-eclâmpsia.

A identificação da substância pode ter duas conseqüências. Primeiro, permite criar um teste para diagnóstico precoce de mulheres grávidas com propensão a desenvolver a eclampsia. Além disso, a descoberta pode também resultar em medicamentos para tratar do problema, quando ele ocorrer.

Fonte: Folha de S. Paulo 
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Aborto

Conhecido medicamente como aborto espontâneo, ele ocorre quando o feto morre antes da 28a. semana. Depois da 28a. semana, ele é chamado natimorto. Nas primeiras semanas, cerca de um terço de todas as gestações termina em aborto, mas um quarto deles ocorre antes que a gravidez seja diagnosticada ou mesmo suspeita, portanto as mulheres estão freqüentemente inconscientes de que abortaram.
Abortos aumentam em freqüência com a idade e com o número de gestações prévias. Eles geralmente acontecem durante o primeiro trimestre. O sintoma mais comum é o sangramento, que acontece em 95% dos casos. Se o sangramento ocorrer em qualquer fase da gravidez, consulte o seu médico. A maioria dos abortos precoces são devido à falha de implantação do feto na parede uterina. As causas maternas de aborto incluem anormalidades uterinas, com fibromas grandes e desequilíbrios hormonais. Algumas infecções bacterianas e virais podem também causa-lo. A insuficiência cervical é responsável por apenas 1% de abortos espontâneos. Fatores paternos incluem esperma anormal, ou tipo incompatível de sangue, que leva a mãe a produzir anticorpos contra o sangue de seu parceiro. Estes anticorpos atacam e matam o feto.
Em uma primeira gravidez é mais provável que se aborte do que em qualquer outra – de fato isto acontece em uma de cada três gerações. Acredita-se que são duas as razões: um útero imaturo precisa amadurecer através de um ensaio antes que esteja pronto para carregar uma gravidez até o fim; defeitos no esperma ou óvulo podem produzir um feto anormal.
Estudos recentes de gravidez abortada no início mostram que uma mulher que teve um abortamento está mais sujeita a abortar novamente. O risco parece aumentar se a concepção ocorre logo após o aborto.
Um teste de prognóstico simples, feito antes da gravidez, pode ajudar a identificar mulheres propensas a abortar novamente. Um nível muito alto de HL (hormônio luteinizante) antes da ovulação aumenta o risco de abortamento.

Abortamentos Repetitivos:

Algumas mulheres, entretanto, abortam seguidamente, mas mesmo para elas a chance de uma gravidez bem-sucedida depois de três abortamentos anteriores é cerca de 60%. Mulheres que abortaram repetidamente são examinadas para verificar a existência de anormalidades uterinas, desequilíbrios hormonais e desordens do sistema imunológico. Recentemente, investigações científicas apontaram o sistema imunológico e os hormônios de uma mulher como causas de abortamento repetitivo.

O sistema imunológico é destinado a repelir corpos estranhos. A gravidez normalmente ignora isso, de maneira que o corpo da mulher protege o bebê ao invés de rejeitá-lo. Em algumas mães, por motivos desconhecidos, este processo falha, o sistema imunológico se reafirma e o bebê é abortado. Um tratamento ainda experimental, imunizará mulheres de maneira que elas não produzam anticorpos hostis aos bebês.

Abortamentos induzidos hormonalmente – descobriu-se que 80% dos abortamentos repetidos acontecem com mulheres que sofrem da síndrome do ovário policístico – elas precisam de monitoramento freqüente do equilíbrio hormonal.

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O útero começa a comprimir a bexiga, as unhas e os cabelos crescem mais rápido.

Suas idas ao banheiro serão mais freqüentes. O útero comprime a bexiga, e esta fica com sua capacidade de armazenamento reduzida. O ideal é ir ao banheiro sempre que necessário, pois a urina acumulada aumenta o risco de infecção. Nem pense em diminuir a ingestão de água para se livrar do problema pois você precisa manter seu corpo hidratado a fim de não ocasionar outros problemas.

Os  cabelos e as unhas crescem mais rápido e mais fortes durante a gestação. O volume de cabelo aumenta, mas após o parto o excesso deverá cair

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A Importância das Vitaminas C e B6

Vitamina C: além de ser um potente antioxidante e combater o estresse e os riscos de infecção, favorece a absorção do ferro pelo organismo, indispensável na gestação. Você pode encontra-la nos alimentos verdes e frutas cítricas.

Vitamina B6: Tem papel importante na construção dos tecidos do organismo, participa da formação de hemoglobina, que faz o transporte de oxigênio pelo sangue. Mantém o cérebro em bom funcionamento, pois participa das reações de síntese de neurotransmissores. Você pode encontra-la no farelo e germes de cereais, verduras, legumes, leite e gema de ovo.

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Saiba Mais Sobre a Placenta
e o Cordão Umbilical

A placenta forma-se durante as primeiras 12 semanas de gestação e é o meio no qual o feto respira, come e elimina seus dejetos. O feto e a placenta produzem também alguns hormônios muito importantes, essenciais para que o crescimento seja normal e a gravidez saudável.

A placenta desenvolve-se a partir da camada externa do núcleo celular fecundado, e é constituída por inúmeras projeções em forma de dedos, as vilosidades, que penetram no endométrio, revestimento mucoso do útero. O cordão umbilical do bebê é ligado ao centro da placenta.

O sangue oxigenado é bombeado na circulação do bebê por meio da veia do cordão umbilical. O sangue do qual foi extraído o oxigênio retorna para a placenta por meio das artérias do cordão umbilical. Os excrementos do bebê são filtrados através da placenta em sua corrente sangüínea para que você possa expeli-los. A placenta também se constitui numa barreira contra algumas infecções, tais como pneumonia e tuberculose, e fabrica hormônios para manter a gravidez.

As trocas entre as correntes sangüíneas materna e fetal constituem o elo vital de ligação entre a mãe e o feto, mas o sangue materno nunca se mistura com o do feto. As duas correntes sangüíneas são separadas, e as substâncias que passam da mãe para o feto e vice-versa, saem de uma corrente sangüínea, atravessam a parede das vilosidades e entram na outra corrente sangüínea.

Se o fornecimento de sangue materno às câmaras intervilosas diminuir ( no caso de mulheres com pressão arterial alta), o feto “passa fome” e não cresce como deveria. Se houver uma redução intensa do sangue materno, o feto entrará em sofrimento por falta de oxigênio, podendo até morrer.

O CORDÃO UMBILICAL: Os vasos sangüíneos da placenta juntam-se e emergem do centro da superfície fetal da placenta como duas artérias que levam o sangue do feto para a placenta e uma veia que trabalha no sentido inverso. Esses três vasos sangüíneos estão envoltos numa substância gelatinosa especial e encerrados por uma membrana externa. O conjunto forma o cordão umbilical, que liga o centro da placenta ao corpo do feto, no ponto em que após o nascimento, estará o umbigo. Os vasos sangüíneos da placenta comunicam-se com os vasos sangüíneos fetais, completando a circulação feto placentária.
No final da gravidez o cordão umbilical mede cerca de 50cm
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Sobre Corrimento

Corrimento Vaginal: as secreções vaginais aumentam consideravelmente durante a gestação e por isso é normal um aumento de umidade nessa região. No caso dele se tornar intenso ou aparecer alguma irritação na vulva, convém consultar o médico.

Corrimento com Sangue: quando ocorre no início da gestação, pode indicar uma ameaça de aborto.

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Cuidado com a Anemia

Para evitar a anemia, é importante que a mulher inclua em sua dieta as quantidades necessárias de ferro e ácido fólico.
Muitas vezes, torna-se necessário tomar complementos dessas substâncias diariamente, a partir da 12a. semana de gestação. Não tome nada sem a orientação de seu médico

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