Passado o período de maior
instabilidade (até a 12a. semana), já dá para começar a
pensar nos aspectos físicos do ambiente do bebê e convém que toda a
parte de reforma da casa, caso seja necessária, seja feita com bastante
antecedência, pois pinturas e reformas geram pó e cheiro forte, o que
pode irritar as vias respiratórias da criança. O ideal é que no
quarto do bebê não haja carpete a fim de evitar ácaros e fungos.
Se a casa ou apartamento possui
problemas de umidade é uma boa hora para tentar solucionar o problema,
pois esse é um fator desencadeador de vários problemas respiratórios.
O quarto escolhido deve ser
arejado, e de preferência, que receba sol pela manhã.
Se possível, instale uma lâmpada
fraca ou um interruptor graduado para poder ver seu bebê se incomodá-lo.
O berço não deve ser colocado entre a janela e a
porta para evitar correntes de ar.
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Vitamina B12
Vitamina B12: é necessária à
formação dos glóbulos vermelhos e importante
no metabolismo dos açúcares e gorduras. Também
é essencial para a
síntese de mielina, a capa de gordura que reveste os neurônios e
facilita a transmissão dos impulsos nervosos.
Sua ausência provoca anemia.
Onde encontrar: fígado, rim, leite e derivados,
carne e ovos. Os vegetarianos necessitam de suplementação.
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Desconfortos
gerados pela retenção de líquidos
Seu organismo passa a acumular
mais líquidos. Importante para a manutenção da placenta e também
para a renovação do líquido amniótico, essa retenção de água
ocasiona inchaço e traz alguns inconvenientes. Dor e sensação de peso
nas pernas, são os mais comuns. Tornozelos, dedos e pés também
sofrem. Procure descansar com as pernas para cima e fazer exercícios
leves. Caso aumente muito, converse com seu médico.
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Seu bebê já fez um gol?A mulher que já teve filhos, costuma perceber os primeiros movimentos do feto entre as dezesseis e as dezoito semanas. Mas na primeira gestação, em geral a mãe só sente a movimentação do filho por volta da 20a. semana.
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Complicações
na Gravidez
As complicações costumam ser
diagnosticadas nas consultas pré-natais, podendo ser tratadas a tempo
sem ocasionar danos para a mamãe e o bebê. Por isso, as consultas pré-natais
regulares são tão importantes.
Talvez seja a complicação mais
conhecida da gravidez.. Costuma manifestar-se na gravidez avançada,
depois das 36 semanas, e muitas vezes é chamada de pré-eclâmpsia ou
toxemia pré-eclâmptica.
Caracteriza-se por hipertensão
( pressão arterial aumentada), aumento de proteína na urina e edemas (
inchaço das pernas, mãos e faces).
As causas da toxemia não são
bem conhecidas, e o édico procura centrar-se no controle dos sintomas,
até que o bebê esteja pronto para nascer. Depois
do parto, os sinais de toxemia desaparecem rapidamente.
Nos casos mais leves, o repouso
feito em casa é suficiente para manter a pressão baixa, evitar o
aparecimento de proteína na urina e controlar a aparição dos edemas.
Mas caso o quadro piore, é
necessário que a gestante seja internada num hospital para que seja
tratada com medicamentos apropriados.
Em muitos casos o parto é
antecipado, por indução ou com uma cesariana.
Eclâmpsia
É conseqüência de uma toxemia
não tratada, ou tratada de forma inadequada. Além da hipertensão, do
edema e da proteína na urina, a gestante sente fortes dores de cabeça
e sofre sérias convulsões, podendo ser fatal
tanto para a mãe como para o bebê. Por isso, deve-se sempre
tomar muito cuidado ao menor sintoma deste quadro a fim de estar
dignosticando e tratando o quanto antes.
Hemorragias
Vaginais
Depois de 28 semanas é uma
situação grave, porque esse sangue
em geral provém da região em que a placenta se liga ao útero. O
sangue perdido costuma pertencer à circulação materna, mas tal perda
provoca o desligamento entre a placenta e o útero, expondo o feto ao
risco de lhe faltar oxigênio. Esse quadro pode originar-se de placenta
prévia ou então de descolamento de placenta.
Placenta
Prévia
É quando a placenta está
situada na região inferior do útero, bloqueando a passagem do feto
pelo canal de parto. Se as contrações uterinas separam a placenta da
parede uterina, ocorre uma hemorragia grave. Há diversos graus de
placenta prévia. Se a placenta estiver fechando apenas uma parte do
canal de parto, a hemorragia não é tão grave e pode-se pensar num
parto normal.
De uma forma geral a hemorragia
se manifesta algum tempo antes de começar o trabalho de parto – entre
a 30a. e a 36a. semana de gravidez – com o
aparecimento repentino de um fio de sangue vivo vindo da vagina. Não há
dor e ela termina rapidamente, mas isso não quer dizer que o risco
tenha passado. Qualquer hemorragia na fase final de gestação é grave
e deve ser imediatamente reportada ao médico. A paciente deverá ser
internada para a realização de exames que irão identificar a exata
posição da placenta e se há a necessidade de se realizar uma
cesariana. Mesmo sem ter necessidade de se fazer uma cesariana, a
gestante deverá ficar internada no hospital até o bebê estar maduro
suficiente para nascer, por volta da 36a. semana.
Descolamento
de Placenta
Ocorre quando em determinado
momento, a placenta, mesmo que esteja corretamente localizada, se
desprende em parte, do útero onde está fixada.
Assim como na placenta prévia,
o descolamento da placenta exige internamento de urgência, para que a
gestante reponha o sangue perdido, garantindo as condições de oxigenação
do feto.
O descolamento de placenta é uma complicação grave, que exige cuidados
especiais e imediatos.
Complicações
no Sangue
Anemia: é o problema sangüíneo
mais comum na gravidez, manifestando-se quando as reservas maternas de
ferro e de ácido fólico não bastam para atender às necessidades
aumentadas pela gestação.
A importância de se detectar a
anemia não se deve apenas ao fato de que a mulher se cansa muito mais e
sente falta de ar. O mais preocupante é que a taxa de glóbulos
vermelhos cai e eles são os responsáveis pelo fornecimento de oxigênio
ao feto.
A anemia é detectada pelos
exames d sangue feitos na rotina do acompanhamento pré-natal e deve ser
tratada com uma dieta equilibrada,
suplemento de ferro e ácido fólico.
O Fator Rh: O
fator Rhesus está presente nos glóbulos vermelhos da maioria das
mulheres, que por isso são identificadas como Rh positivas. Se não
houver esse fator diz-se que a mulher é Rh negativa. Se a gestante for
Rh negativa e o feto Rh positivo, há o perigo de que, durante o parto,
algum sangue fetal passe para a corrente sangüínea da mãe,
estimulando a produção de anticorpos que, nas futuras gravidezes,
podem atacar os glóbulos vermelhos do outro bebê, provocando anemia e
icterícia.
Nesse caso, assim que o bebê
nascer, a mãe recebe uma injeção de gamaglobulina anti-D, para evitar
a formação de anticorpos e as complicações possíveis em gestações
seguintes.
Gravidez
Ectópica
Aproximadamente uma em cada cem
células-ovo pode implantar-se na trompa de Falópio, antes de chegar ao
útero, situação que é conhecida como “gravidez ectópica”,
“gravidez tubária”, ou “gravidez extra-uterina”.
Uma vez implantado, o ovo tenta
desenvolver-se, mas a falta de espaço impede que cresça normalmente.
No ponto de fixação do ovo, a trompa se estica e pode até arrebentar,
ou impele o ovo de volta, ou então expulsa-o em direção ao útero,
provocando um aborto. Em qualquer caso, o feto
morre e a mãe sofre uma hemorragia interna.
O sintoma mais significativo da
gravidez tubária é a dor na parte inferior do abdome, cerca d duas
semanas após o desaparecimento da menstruação. A dor vai se
intensificando conforme o feto vai se desenvolvendo na trompa.
Sempre que ocorre a gravidez tubária,
é urgente que se faça uma intervenção cirúrgica para retirar o
embrião e muitas vezes, a trompa também. A remoção de uma das
trompas não significa de forma alguma a perda da capacidade de
engravidar, pois a outra trompa continua ativa.
Quistos
Ovarianas
Os ovários podem ser a sede de
quistos, cavidades cheias de líquido, que podem atingir proporções
muito grandes. Um quisto ovariano pode aparecer em qualquer época da
vida.
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